quinta-feira, 26 de maio de 2011

Britânicos mostram como a medicina esportiva pode ser aplicada à saúde da população em geral


O pavilhão britânico na feira Hospitalar está apresentando o que há de melhor na medicina esportiva, o segmento mais novo da área de saúde. Representadas na feira estão as melhores empresas do Reino Unido que estão utilizando a tecnologia da medicina esportiva para melhorar a saúde da população em geral. A feira acontece de 24 a 27 de junho, no Expo Center Norte, São Paulo.

Os britânicos reconhecidos por sua inovação e criatividade nas ciências da vida, desde a pesquisa básica, medicina translacional, e chegando em clínicas e hospitais, para melhorar a vida das pessoas que sofrem com doenças e necessidades especiais.

No que se refere a eventos esportivos de alto desempenho, as empresas britânicas lideram com sua tecnologia inovadora, a qual habilita atletas a melhorar programas de treinamento e apresentar um elevado desempenho. Com esse estimulo para a inovação, estão sendo criados produtos aptos a serem aplicados em pacientes crônicos ou em processo de reabilitação depois de doença ou acidente.

Alguns exemplos são o monitoramento se sinais vitais e de marcadores bioquímicos em tempo real, oferecem melhores resultados em tratamento e gerenciamento, produtos com design avançado aprimoram equipamentos e próteses para reabilitação. A telemetria remota habilita médicos a monitorarem a situação de pacientes dia após dia, dessa forma ocorre melhoras nos resultados da recuperação.

MIE Medical Research1 é uma duas empresas que está expondo na feira Hospitalar, ela desenvolve uma grande variedade de instrumentos eletrônicos e softwares que medem o desempenho de atletas e pacientes em recuperação. Esta empresa é especializada em instrumentos de monitoramento da performance humana para uso na bioengenharia, ergonomia, ciências do esporte , medicina, fisioterapia e diagnósticos como goniômetros e monitores cardíacos. A MIE foi ganhadora de três prêmios do governo por sua tecnologia inovadora.

A Medilink Yorkshire & Humber Ltd é uma associação profissional, composta de membros, que fornece serviços à empresas de tecnologia médica, hospitais e universidades na região de Yorkshire & Humber. Também fomenta relações (comerciais, de pesquisa ou clínicas) entre clientes nacionais e internacionais e o setor médico da região.

O UK Trade & Investment (UKTI) é o departamento governamental que auxilia as empresas britânicas a terem êxito na economia global. Também ajuda empresas estrangeiras a aplicarem seus investimentos de alta qualidade na economia do Reino Unido – reconhecida como a melhor da Europa para ter sucesso na economia global. O UKTI opera através das embaixadas e consulados britânicos ao redor do mundo.

Realmente essas técnicas são inovadoras e podem gerar um grande beneficio a saúde das pessoas que precisam passar por uma reabilitação. Se essas técnicas forem aplicadas no Serviço Único de Saúde Brasileiro, trará grandes benefícios aos pacientes.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Cápsula Endoscópica - A revolução para o diagnóstico de doenças do trato digestivo


A tecnologia da cápsula endoscópica foi trazida de Israel. O aparelho funciona como um sistema de câmera com transmissão de imagem sem fio, tem o  de tamanho de um comprimido comum, própria para ser ingerida com facilidade. No decorrer do exame, a câmera percorre o trato digestivo, movida pelo peristaltismo (movimento involuntário do intestino e que permite a passagem dos alimentos ao longo do percurso do sistema digestivo), e transmite cerca de 60.000 fotos em 8 horas para um gravador fixado na cintura do paciente.  A cápsula se desintegra em 24 horas e é eliminada pelas fezes. Segundo o médico cirurgião e gastroenterologista, Flávio Antonio Quilici, a tecnologia chega para facilitar exames no intestino delgado, já que outros exames existentes não possibilitam o fácil acesso ao mesmo. O exame custa em torno de R$ 3.500, 00 e até então não existem coberturas por parte de planos de saúde.

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Avaliação de Tecnologias em Saúde: institucionalização das ações no Ministério da Saúde


O presente artigo aborda como o sistema de saúde de alguns países tem sofrido com os gastos excessivos e a diminuição de recurso, surgindo a necessidade de uma nova estruturação. Com isso gestores têm procurado elementos que indiquem as vantagens da tecnologia e o seu impacto para os cofres públicos.
 Com a incorporação de  novas tecnologias na saúde, mudanças significativas ocorreram no perfil epidemiológico das populações, através da articulação de vários setores que propiciaram a introdução de novas tecnologias.
Compreende-se como tecnologias em saúde medicamentos, equipamentos, procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais e de suporte, programas e protocolos assistenciais, por meio dos quais a atenção e os cuidados com a saúde são prestados à população.
A Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) surgiu nos anos 60 como um novo campo da pesquisa, indispensável para auxiliar os gestores em saúde na tomada de decisão. É um processo de investigação das conseqüências clínicas, econômicas e sociais da utilização das tecnologias em saúde. No Ministério da Saúde, a ATS é uma das atribuições da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, através da atuação do Departamento de Ciência e Tecnologia, com o objetivo de institucionalizar a ATS no SUS.

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Aparelho portátil capaz de detectar anemia

Um grupo de pesquisadores brasileiros criou um aparelho portátil, o hemoglobinômetro, capaz de diagnosticar anemia a partir de uma simples picada no dedo do paciente. O aparelho mede a concentração de hemoglobina¹ no sangue em três segundos, eliminando a espera do exame normal, que hoje é de no mínimo 48 horas.
Ele foi testado numa unidade do Programa de Saúde da Família (PSF) na Zona Sul de São Paulo, em comunidades ribeirinhas do Amapá e em campanhas de combate à anemia em escolas públicas em Ilhabela (SP) e Santa Luzia do Itanhy, em Sergipe. O custo do produto nacional ficaria em torno de R$ 2 mil.
No Brasil, os públicos mais atingidos pela anemia ferropriva são as crianças com idade inferior a 5 anos chegando a 20%, e as mulheres em idade fértil, onde o índice é ainda mais preocupante, atingindo 29,9%.
Vale ressaltar que esses índices variam de acordo com cada região do país.
Por sua facilidade de uso, o hemoglobinômetro também auxilia no tratamento, permitindo o acompanhamento contínuo da evolução dos pacientes. Onde ele foi testado, a taxa de recuperação entre as crianças portadoras da anemia foi superior a 90% depois de três meses de tratamento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a anemia a carência nutricional mais prevalente em todo o mundo, principalmente nos países mais pobres. A doença é causada pelo consumo insuficiente de alimentos ricos em ferro. Crianças com anemia têm problemas motores e de aprendizado, enquanto, nos adultos, a doença pode acarretar problemas imunológicos e baixa produtividade.
O custo do exame também é uma vantagem para o novo equipamento, segundo o físico Paulo Alberto Paes Gomes, coordenador do projeto do hemoglobinômetro. Ele informa que o custo de um exame normal para diagnosticar a anemia varia de R$ 8 a R$ 10. Já com o uso do aparelho esse custo fica entre R$ 1,30 e R$ 1,80.


Passo-a-passo do processo:
Uma picada no dedo é suficiente para retirar o sangue com uma pipeta, que em seguida é transferido para uma ampola com reagente. Depois de o conteúdo líquido estar homogêneo, a ampola é encaixada em um espaço apropriado no equipamento. A leitura é feita por um fotômetro, composto por um diodo emissor de luz, ou LED (da sigla em inglês light emitting diode), na cor verde – comprimento de onda que a molécula de hemoglobina absorve – e de um detector de luz do outro lado.
“O feixe de luz mede a fração de energia luminosa absorvida pela amostra”, explica Paulo Alberto Paes Gomes, físico de formação e coordenador do projeto apoiado pela FAPESP por meio do Programa Pesquisa Inovativa na Pequena e Micro Empresa (Pipe). Pela quantidade de luz que é absorvida é possível dosar a quantidade de hemoglobina na amostra. Basta apertar um botão que o resultado aparece em um mostrador. A leitura dos padrões de hemoglobina, que correspondem a valores normais ou baixos, é feita por um chip previamente programado.



1.
A hemoglobina, proteína existente nas hemácias e no plasma, responsável pelo transporte de oxigênio, é o principal parâmetro utilizado para indicação da falta de ferro no organismo, chamada de anemia ferropriva.


Fontes: http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=3639&bd=1&pg=1&lg             http://wwo.uai.com.br/UAI/html/sessao_8/2009/05/24/em_noticia_interna,id_sessao=8&id_noticia=111663/em_noticia_interna.shtml

terça-feira, 17 de maio de 2011

Biochip simula metabolismo de medicamentos no corpo humano

Fotografia e diagrama do biochip, mostrando os microcanais e entrada e saída dos fluidos, o canal principal em formato de W e os diversos eletrodos, usados para o controle das reações e para o envio dos resultados para o exterior do chip
Em mais um avanço tecnológico que reforça a tendência de substituição dos testes de medicamentos em animais por outras técnicas mais avançadas, mais seguras e menos controversas, pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, desenvolveram um biochip que simula os efeitos de compostos químicos sobre o organismo humano.

Célula eletroquímica
O chip contém uma minúscula célula eletroquímica, um compartimento em cujo interior as reações químicas que acontecem no corpo humano podem ser simuladas de forma rápida e controlada.
O canal principal do biochip, que leva os compostos químicos a serem analisados para o interior da célula eletroquímica, tem uma capacidade volumétrica de apenas 9,6 nanolitros - um nanolitro equivale a um bilionésimo de litro.
A célula no interior do biochip é cerca de 1.000 vezes menor do que as células eletroquímicas já existentes. Esta é a sua grande vantagem, porque ela permite a avaliação dos novos compostos químicos em quantidades muito pequenas. O desenvolvimento de medicamentos geralmente trabalha com a sintetização de novas moléculas, o que torna esses materiais difíceis de fabricar e extremamente caros.
Quando o composto químico candidato a medicamento é inserido no interior desse canal, ele oxida, formando vários constituintes. As reações químicas na célula podem ser controladas alterando-se a tensão aplicada a eletrodos construídos em seu interior, feitos com a mesma tecnologia usada para criar os fios que unem os transistores no interior de um chip eletrônico.
Droga contra a malária
Os primeiros testes do novo biochip foram feitos com um medicamento que está sendo desenvolvido para combater a malária, a amodiaquina.
Segundo Mathieu Odijk, o criador do novo microlaboratório, os resultados das reações que ocorrem no interior do biochip são capturados por eletrodos e levados até os equipamentos onde as medições e avaliações são feitas.
Modelos eletrônicos para testes de medicamentos
Neste estágio de protótipo, o biochip é conectado a um cromatógrafo e a um espectrômetro de massa externos. O pesquisador afirma que o próximo passo é integrar tudo em um equipamento único, uma espécie de "modelo eletrônico," uma referência aos modelos animais atualmente utilizados para testes de medicamentos.
Para conhecer outras pesquisas que trabalham no desenvolvimento de alternativas para o teste de fármacos e medicamentos, veja Estudante cria Complexo de Golgi artificial para pesquisa de novos medicamentos e Biochip pode ajudar a acabar com experiências em animais.
Bibliografia:
A microfluidic chip for electrochemical conversions in drug metabolism studies
M. Odijk, A. Baumann, W. Lohmann, F.T.G. van den Brink, W. Olthuis, U. Karst, A. van den Berg
http://www.rsc.org/Publishing/Journals/lc/
Vol.: 9, 1687-1693
DOI: 10.1039/b822962g 


Fonte : http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/26694

Tratamento com realidade virtual


O tratamento com a realidade virtual foi apresentado em um programa do Fantástico (Rede Globo) no dia 06/06/2010. Esta nova tecnologia está sendo usada no tratamento de stress pós-traumático, labirintite e doença do pânico. Através da simulação, os pacientes conseguem recuperar funções anteriormente perdidas.

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